segunda-feira, 30 de maio de 2011

O paradoxo da liberdade

“Um cristão é um senhor livre de tudo e não está sujeito a ninguém. Um cristão é um servo sujeito ao serviço de todos e sujeito a todos”, escreveu  Lutero em 1520. Por que essa aparente contradição? Porque a liberdade cristã está intimamente ligada ao amor que deseja servir e se entregar. O amor, produzido pelo Espírito Santo ( Romanos 5:5), faz surgir uma vida espontânea, alegre que se põe voluntariamente ao serviço do próximo e encontra prazer em cumprir a vontade de Deus. Em comunhão com Ele, o cristão faz o bem, não para obter méritos e elogios, mas como gratidão ao Pai a quem ama (1 João 5:3-4).

A liberdade que Cristo dá nos conduz, portanto, a nos colocar a serviço dos outros. E o paradoxo da liberdade. Minha verdadeira liberdade é ser eu mesmo, ou seja, tal como Deus, meu Criador, planejou para que eu fosse. E Deus me criou para amá-lo e amar meu próximo. Por conseguinte, devo renunciar a mim mesmo. Em resumo, para viver no poder do Espírito Santo devo morrer para meu egoísmo, da mesma maneira que, para ser livre, devo servir.

O cristão espiritual encontra o sentido de sua vida e a liberdade não dentro, mas fora de si. A fonte de sua vida está em Deus. No lugar da confiança em si mesmo aparece a confiança em Deus, que produz a esperança e o amor. Essa é a genuína liberdade.


Postado por Carol Felix, retirado do livro: Boa semente – devocionário cristão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário