terça-feira, 10 de maio de 2011

"O amor nos conecta. A conexão nos transforma."

Um versículo bíblico? Não, não... Simplesmente o tema da nova campanha de uma operadora de telefonia celular.

Talvez pudesse mesmo ser confundida com um versículo bíblico ou o slogan de uma Igreja (imaginem: Igreja Simplesmente Cristã – Porque “O Amor nos conecta e a conexão nos transforma.”)

Podemos pensar esse amor como elo capaz de ligar as pessoas em qualquer lugar, independente de diferenças, como já disse Paulo em um versículo de que gosto bastante: E, acima de tudo, tenham amor, pois o amor une perfeitamente todas as coisas.” (Colossenses 3:14)

O fato é que às vezes queremos trocar a ordem do processo e exigir que as pessoas que vem até nós sejam transformadas sem permitir que elas sejam primeiro conectadas. E isso não acontece. É por isso que sempre existirão pessoas em nosso meio há anos dentro da Igreja mas sem passar por um processo de mudança – a real conexão ainda não chegou.

Adaptando o demonstrado por James Cameron no filme Avatar, quando estamos conectados com a Fonte de Vida, com Aquele que é o Amor, nos conectamos uns com os outros através desse elo, e toda nova pessoa que se insere na rede compartilha dessa conexão, tanto no sentido horizontal (uns com os outros) como vertical (com Deus).
Dessa forma, quando estamos com nossos amigos ou recebemos novas pessoas em nossa comunidade de fé podemos optar por termos um relacionamento superficial ou por estabelecermos uma conexão, nos envolvendo com essas pessoas, amando, ouvindo, aconselhando, influenciando a novas atitudes, ajudando a caminhar e levando-as até Cristo. – Eis o evangelismo relacional.


Uma coisa que guardei de um livro com que aprendi bastante foi que na maior parte das vezes em que as pessoas chegam à igreja “o sentimento de pertencimento vem antes da crença.”² Ou seja, as pessoas chegam, fazem amigos, se sentem acolhidas e importantes para o grupo, brincam de “Farow farow” com a gente e quando se dão conta já fazem parte. Nesse caso meio caminho já foi andado: estão conectadas com as pessoas, mas ainda tem de estabelecerem sua própria conexão com Deus, o que pode requerer um pouco mais de tempo e nossa atenção.

Vamos colocar esse amor em prática. Vamos fazer o máximo para que todos se sintam à vontade em nosso meio, que se sintam amados, queridos. Vamos abraçar os visitantes, bater um papo com eles no final dos cultos, convidá-los pra um lanche... Vamos conectá-los! O que não podemos permitir acontecer é haver interferência nessa rede por pessoas desconectadas.


O Mestre já disse: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto." (João 15:5)
Então... Conecte-se nesse amor e deixe ele te transformar e fazer de você mais um agente transformador!

² Brian McLaren, Mais preparado do que você imagina, Editora Palavra.


Por Thaís Lara

3 comentários:

  1. Curto, direto e objetivo!

    Excelente texto Thaís!

    Deus derrame conexões para avançarmos na nossa missiologia.

    Abraços fraternos.

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  2. Passo a passo, a revolução está chegando!!!!
    Pra mim, pra você e pra quem mais conhecer.

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  3. Vamos nos conectar numa só fé e nos transformar para glória de um só Deus!
    Joyce Portela

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